Luana Galdino

registrando minha jornada

Luana Galdino
Oi, eu sou a Luana, e aqui você encontra o meu diário virtual sobre cotidiano, reflexões, aprendizados e experiências que a vida me deu. Escrevo para dividir um pouco das coisas que amo, me inspiram e que me fazem feliz. Esse blog é um lugar de respiro para quando preciso de uma pausa ♡

7 ações para te ajudar a viver com menos pressa

Um dos meus lemas de vida nos últimos meses tem sido viver os meus dias com mais leveza, e preciso te dizer a verdade: que coisinha difícil. Não acredito que seja impossível, mas vivemos em um mundo cada vez mais acelerado, e quando menos percebo, estou eu dizendo sim à pressa de terminar tudo o mais rapidamente, de percorrer a jornada na velocidade máxima e de consumir todo o combustível restante para encurtar o trajeto.


Vivemos com pressa, mas com pressa de chegarmos aonde exatamente? Todas às vezes em que pergunto a mim mesma: por que estou correndo tanto? Por que me atropelo tantas vezes? Por que já emendar uma tarefa na outra sem ao menos uma pausa rápida? Por que a necessidade de não perder tempo e fazer tudo e cada segundo ser produtivo? E a resposta, é quase sempre um “eu não sei”, e mais um ponto de interrogação que fica.

Por que às vezes o descanso parece um tiro no pé e um pecado que nenhum de nós quer cometer? Já perdi a conta de quantas vezes já cheguei na metade do dia com a sensação de cansaço absoluto por tudo o que já foi feito desde a hora que acordei, e, ao mesmo tempo, carregando a leve impressão de que não fiz quase nada. De vez em quando, sou inundada por aquela incerteza que vem de tudo o que ainda falta aprender, viver, experimentar & fazer. Será o imediatismo, a impaciência, a sociedade cada vez mais líquida, as redes sociais, a quantidade de tarefas, que causam essa atmosfera de pressa?

Acredito que um pouco de tudo isso.

Agora vou compartilhar com você pequenas ações que me ajudam a diminuir essa percepção de pressa, rapidez, turbulência

1. Planejamento bem flexível

Meu planejamento está constantemente mudando e evoluindo, e de sorte, para melhor. Já não tenho aquela necessidade de encher cada espaço em branco no meu planner de tarefas e demandas. Hoje em dia, tenho aplicado muito bem o “princípio da prioridade”, onde tenho plena consciência que nem tudo precisa ser feito hoje, nem essa semana, ou esse mês, ou esse semestre, afinal, não existe tempo o bastante para tudo, muito menos energia, então nada melhor do que escolher com consciência, foco, prioridade e assertividade. Gosto muito de listar as demandas que tenho para concluir durante a semana em uma caixa de entrada, e ir escolher o que se encaixa melhor em cada dia, em cada momento, conforme o meu ritmo, energia & contexto onde estou. Já não tenho mais aquela lista enorme e surreal com objetivos e metas que mais dava ansiedade do que inspiração. Aqui nesse vídeo falei muito sobre como priorizar as tarefas ao longo da semana de um jeito que se encaixe ao que você busca e todas as suas necessidades.

2. Pequenas pausas ao longo do dia

Essa daqui é uma das ações mais difíceis de implementar, e no fluxo frenético de alguns dias, é quase impossível se lembrar dela, por isso colocar post-it espalhados pela agenda, computador e espaço de trabalho/estudo é uma atitude bem-vinda. Também é a que mais faz diferença no quanto eu vou chegar ao final do dia cansada ou exausta. Ao longo do dia, tento o máximo possível abrir espaço para fazer pequenos intervalos, principalmente de uma tarefa para outra, antes de já partir para uma nova demanda. Não precisa ser muito tempo, alguns minutinhos totalmente presente já contribuem para acalmar a mente, fazer algumas respirações profundas, descansar os olhos, beber uma água com atenção, fazer algum carinho rápido na Luna, Astrid ou Ágata, olhar o sol, responder uma mensagem especial do marido no WhatsApp. A que mais gosto é fazer algumas respirações olhando para a paisagem da janela ao lado do meu escritório, sempre me ajuda a aterrar novamente a mente no momento presente.

3. Contato mínimo com as redes sociais

Eu sei, se você trabalha com redes sociais, isso é uma ação bem desafiadora, mas te garanto que restringir e bloquear o tempo que você passa/gasta nas redes sociais vai salvar a sua saúde mental, sua paz de espírito e garantir uma melhora do seu foco e presença. Para a maioria de nós, o nosso cérebro está habituado à rapidez das redes. Ninguém mais tem paciência para um vídeo profundo de 5 minutos, porque preferimos um reels raso de 30 segundos. Quando ficamos de “saco cheio” de um conteúdo, basta arrastar o dedo para cima ou para baixo, simples, rápido & fácil. Às vezes me pego com preguiça de digitar, então eu penso comigo: “digitar, Luana? Sério?”. Se você trabalha com as redes, saiba separar o tempo que realmente é trabalho do tempo “ócio/lazer". Digo isso porque antigamente, eu sempre vivia dando a desculpa de “mas é trabalho” para as longas horas que eu gastava no Instagram, e, no fundo, era apenas um jeito de me sabotar e me comparar com outras vidas perfeitas.

4. Músicas leves

As músicas no estilo lo-fi, ou instrumentais, trazem a diferença quando preciso de calma & tranquilidade, quando quero lidar com momentos de estresse, ansiedade & preocupação, mesmo que sejam momentâneos, quando preciso ancorar minha atenção e foco nas coisas que estão acontecendo no momento presente. Eu não sei se você já reparou, mas as músicas atuais possuem letras totalmente agitadas, caóticas e desequilibradas. Se passo muitos dias ouvindo - desenfreadamente - estilos musicais que transmitem essa energia, essa vibe mais agitada, de ação e com foco em diversão, prazeres & coisas fúteis da vida (acredito que você saiba de quais tipos de música estou falando, mas deixando claro que não tenho nada contra elas, até porque eu ouço com bastante frequência na minha rotina, mas deixo para os momentos de academia rs). Por isso prefiro optar por ouvir músicas que sejam mais tranquilas, leves e com letras mais alinhadas ao que tenho buscado: presença, paz e leveza. Experimente ouvir lo-fi por alguns dias seguidos, super indico.

5. Trabalhar a aceitação e praticar o mindfulness

Coloquei aceitação e mindfulness no mesmo tópico, porque é impossível praticar um, sem ter o outro. Se você não sabe o que é mindfulness, vou te explicar: é a capacidade de direcionar sua atenção, foco e consciência de maneira intencional para o momento presente sem julgamento, ou seja, significa estar com todos os seus sentidos atencionais e perceptíveis prestando atenção nas sensações do seu corpo, no calor, no vento tocando sua pele, no gosto da comida, nos cheiros ao redor, nos objetos e cores, & em tudo o que está acontecendo nesse exato segundo, dentro ou fora de nós. Isso é um treino, porque na maioria das vezes estamos mais dentro da nossa mente, imaginando o futuro, ruminando o passado ou alimentando cenários inexistentes, e nesse processo, perdemos a vida como ela realmente é. Aceitar como as coisas são agora não significa se confortar e nem que elas nunca serão diferentes lá na frente, mas apenas parar de lutar contra o incontrolável.


Uma das premissas do mindfulness (em breve terá post & vídeo sobre esse estilo de vida) é prestar atenção ao aqui e agora sem julgamento, por isso a aceitação é tão importante. Muito da minha pressa vem de não querer aceitar como as coisas são nesse exato momento na minha vida, e de achar que preciso dar o meu sangue, me sacrificar, ou correr contra o tempo para que elas mudem logo, mesmo sabendo que não é pressa que vai garantir sucesso, realização ou mudança. Mesmo que haja muita coisa para agradecer também. Às vezes aceitar simplesmente vai abrir espaço para podermos agir alinhado aos nossos valores, refletir sobre possíveis caminhos & possibilidades.

6. Se permita o ócio e cuide de você

Pessoas que vivem numa correria louca na rotina, tem muita dificuldade em entender a importância do ócio, do tédio, de não fazer absolutamente nada, embora isso também envolve fazer coisas leves e que você naturalmente gosta e não precisa desprender uma quantidade horripilante de esforço para isso. No meu caso, tenho o costume de recorrer às palavras-cruzadas, a pintura terapêutica, a leitura de blogs e sites que nada tem a ver com produtividade, psicologia ou desenvolvimento pessoal, e sim a poesia, arte, criatividade & escrita, também a livros de romance, ficção científica ou assuntos para o pessoal. Quanto mais vivemos mergulhados pela pressa, mais colocaremos tarefas, demandas e compromissos na frente do nosso autocuidado, mais priorizaremos coisas externas a nós mesmos, e isso é o maior erro que você pode cometer. Não pense que você vai estar perdendo tempo ou deixando de fazer algo mais importante quando você fizer uma pausa para uma alimentação saudável, uma caminhada no parque, um cochilo pela tarde.

7. Parar de focar no que falta

Assumo que quase esqueci de incluir esse item na lista, e não tinha me dado conta de como essa atitude de reconhecer mais os meus avanços, conquistas, vitórias & desafio vencidos tem me ajudado a viver com menos pressa. Fazer isso me ajudou a parar de focar no quanto falta, no que eu ainda não tenho, no que está pendente, incompleto ou distante de mim, como um objetivo, um destino, uma conquista. Por mais que eu ainda não tenha chegado onde eu quero, todo santo dia tenho dado pequenos passos, e ao longo de 365 dias, ou seja, um ano inteiro, é basicamente impossível que nada tenha mudado até lá. Olhar apenas para a tarefa incompleta, para a lista de coisas que não deu para concluir até o final do dia, ou no tanto que não deu para fazer, faz você acreditar que não está fazendo o bastante, que seus esforços são insuficientes, a se cobrar para fazer cada vez mais, e nem preciso dizer o quanto isso gera ansiedade, mais preocupação e a sensação de que a resposta é acelerar para chegar mais rápido, quando, na verdade, é focar no que você está conseguindo, nos passos que tem dado e nos desafios que vence diariamente

Dentro dessas ações, existem outras mini-ações e assim por diante. E claro, se você quer ter um guia ainda mais completo do que fazer, eliminar, fortalecer e cultivar para uma vida com mais leveza, saúde mental & bem-estar, e parar de viver a sua jornada sendo atropelada e esmagada pela cobrança, comparação & demandas, o meu livro, o Manual da Vida Leve, pode te ajudar. Ele é um manual completo com +200 páginas com conteúdos práticos, exercícios, e tarefas simples para cada aspecto da sua vida, desde rotinas, hábitos, autoconhecimento e objetivos. Tenho certeza que ele será um divisor de águas na sua jornada, e sabe como eu sei disso? Porque já ajudou +50 mulheres durante toda a minha jornada como psicóloga, que tal ser a próxima?

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