A jornada de autoconhecimento não é uma linha reta. Ela carrega consigo os seus altos e baixos, seus momentos de calmaria e caos, seus instantes de tempestades e outros de céu azul. E saber retornar para a casa depois de momentos turbulentos, ou seja, retornar para o seu interior, é um exercício que precisamos estar dispostas a viver.

Desde que comecei a focar no meu processo de crescimento pessoal, de construir tijolo por tijolo, uma vida mais leve, intencional & consciente, lidar com tantos pensamentos, emoções, sensações e um turbilhão de coisas acontecendo fora de mim, não é uma tarefa fácil. Mas sei que seria ainda pior passar por tudo isso sendo inconsciente.

Se tornar consciente em sua própria jornada significa desenvolver consciência dos seus processos internos entendendo que você não é eles. Você não é suas emoções. Você não é as sensações físicas. Você não é as suas crenças. Você não é a sua mente barulhenta, que o tempo todo julga, crítica e te mostra os perigos do mundo. Ser uma pessoa consciente significa observar todos os seus movimentos internos como uma observadora deles, sentindo-os, entendendo que não são você e acolhendo cada um deles.

Ser inconsciente significa reagir, ser conduzida pelas suas emoções, ser dominada pelos pensamentos, sensações e sentimentos, muitas vezes, sendo reativa a tudo que acontece fora de você de uma maneira extrema. 

No mundo em que vivemos, somos convidadas o tempo todo para anestesiar o que sentimos como se sentir fosse um pecado. Somos convidadas a nos distrair para não ter que lidar com o barulho da nossa própria mente. Somos convidadas a usar de todos os anestésicos externos para fugir de nós mesmas, seja por meio da comida, do sexo, dos vícios, dos jogos. 

Não vou mentir, é muito mais fácil pedir uma pizza para me reconfortar do que lidar com uma emoção desagradável, um dia ruim, uma sensação desconfortável. É muito mais fácil passar horas e horas maratonando netflix do que lidar com alguns dos desafios que a vida nos dá. É muito mais fácil ter aquela falsa sensação de satisfação depois de gastar uma porrada de dinheiro em coisas desnecessárias na internet. Eu acho que seria hipócrita se negasse a facilidade que há em seguir por esse caminho.

Mas nem sempre o caminho fácil é o melhor caminho. É fácil agora, mas depois você vai ter que lidar com o inferno na terra para consertar as coisas, tanto fora quanto dentro de você. Quero te dar um conselho: não viva o seu futuro descascando seus abacaxis por escolhas erradas que você faz no agora, e que te afastam da única coisa que vai te suprir: você mesma.

O caminho fácil te faz entrar no piloto automático. Um ciclo interminável de reatividade. De insatisfação e de vazio. Às vezes, a gente pode ter tudo o que a gente quiser, a um clique de distância, o mundo na palma da mão, se conectar com qualquer coisa que a gente queira, mas nada externo é capaz de apagar, muitas vezes, o vazio que carregamos. Sabe aquela sensação de que a vida não faz sentido? Que tudo é tão cinza, morno e sem graça?

Essa sensação de estar perdida e de que não há um propósito em tanta luta e esforço não está contra você. Não me leve a mal, ninguém gosta - ou quer - se sentir assim, mas essa sensação é um sinal, um alerta e um lembrete de que você está se afastando de si mesma. Esse vazio no peito é um termômetro que aponta o quão desconectada você está de sua essência & da sua verdade.

A gente não consegue se ouvir em meio ao caos. Não conseguimos ouvir a nossa voz interna em meio a redes sociais, a tantos conselhos que não pedimos, a tantos pensamentos que não vão embora. A nossa alma conversa conosco por meio da introspecção e do silêncio. O único lugar onde você pode encontrar o caminho de volta a vida é dentro de você, e não fora de si.

Aprender a pausar, desacelerar e refletir sobre os seus próprios processos com a mente observadora e não a sua mente automático é um treino que nenhuma de nós foi convidada a fazer - ou tentar. Esse texto é esse convite, é um convite para você silenciar e tomar o caminho de volta para si mesma. Quero te convidar a mergulhar dentro de si, quem sabe, pela primeira vez, quem sabe num ato de coragem ou desespero.

Cada erro, cada frustração, cada fracasso, cada emoção não acolhida, cada pensamento tido como verdade, nos afasta de quem somos. Vamos colocando mascarás, rótulos e definições sobre nós mesmas. Eu sou aquilo. Eu sou aquilo. Eu sou desse jeito. Eu sou assado. Adotamos aquela famosa síndrome da Gabriela: eu sou assim, nasci assim e ponto final. Não existe nada mais triste e deprimente do que permanecer a mesma a vida inteira.

A nossa missão é evoluir, e não permanecer iguais à vida inteira.

Por isso, eu foquei nos últimos meses em criar o e-book ESCREVER PARA RECONECTAR, um guia de escrita terapêutica para te ajudar na reconexão consigo mesma, para te guiar no retorno aos seus valores, seus sonhos de alma, sua missão de vida e voltar a se sentir alinhada com a vida. A escrita é uma das ferramentas mais potentes do seu processo de autoconhecimento e o e-book vai te mostrar como usar a escrita para despertar a sua consciência para uma nova jornada.

O ESCREVER PARA RECONECTAR é um PDF com +130 páginas e a cada mês do ano você irá se deparar com um novo tema dentro do seu processo de autodescoberta, como emoções, pensamentos, relacionamentos, rotina, trabalho, etc., para refletir por meio de exercícios em forma de perguntas e questionamentos a cada dia. Você terá uma pergunta para reflexão ao longo dos próximos meses.

Cada exercício é um convite para silenciar e olhar para dentro. Para se permitir se ver com outros olhos, quem sabe mais gentis, acolhedores e compassivos. 

Clique aqui para saber mais sobre o e-book ESCREVER PARA RECONECTAR e dar esse passo em busca da sua versão mais conectada, consciente e leve. Se você não sabe por onde começar, escolha começar por você.